LEISHMANIOSE: DÚVIDAS 1 A 20


Manifestação visceral  humana
1. O que é LEISHMANIOSE?
 A Leishmaniose Visceral é uma doença grave e fatal, tanto para o cão, quanto para o homem. É causada pela Leishmania, um protozoário flagelado, presente em grande parte do mundo.
A Leishmaniose Visceral é reconhecida, atualmente, como uma das mais importantes zoonoses (doenças transmitidas dos animais para os seres humanos) pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo o cão, o principal reservatório de infecção para o homem.
"Peladura" típica num cão
A doença constitui-se em sério problema de saúde pública e vem se intensificando nos centros urbanos.
Sintomas cutâneos



2. Qual o período de incubação da doença?

O período de incubação é muito variável, podendo ser de poucos
meses até anos. O período médio aproxima-se dos 3 a 18 meses.
Alguns cães são resistentes e, embora possam sofrer picadas de flebótomos infectados, nunca mostrarão sinais de doença, desde que se mantenham corretamente alimentados e não sejam submetidos a situações de stress. A resistência também pode ser de origem genética.



3. Como o meu cão pode se infectar com a Leishmaniose Visceral Canina?

Cão abandonado com sintomas de LVC
A Leishmaniose é transmitida ao cão e ao homem pela picada de um mosquito do tipo flebotomíneo (mosquito palha, birigui ou cangalhinha), infectado com o protozoário. Diferente de outros mosquitos, o birigui não necessita de água parada para o desenvolvimento de suas formas larvárias, dificultando o seu controle.
A partir do momento em que o cão possui a Leishmania em sua corrente sanguínea e na pele, passa a ser fonte de infecção para os mosquitos, que por sua vez, podem contaminar outros cães e os seres humanos.

4. Quais os sintomas que um cão com Leishmaniose Visceral Canina pode apresentar?

Os sintomas são bastante variáveis. São comumente observadas lesões de pele, acompanhadas de descamações e, às vezes, úlceras, além de perda de peso. Alguns cães apresentam um crescimento exagerado das unhas e também dificuldade de locomoção. Em um estágio mais avançado, há o comprometimento do fígado, baço e rins, podendo levar o animal à morte.
Devido à variedade e à falta de sintomas específicos, o Médico Veterinário é o único profissional habilitado a fazer um diagnóstico preciso.
Cão com Leishmaniose Visceral
O aparecimento dos primeiros sintomas da Leishmaniose, após a transmissão pela picada do “mosquito palha”, pode demorar semanas ou até alguns anos; cerca de 20% dos animais infectados podem nunca manifestar sintomas. A maioria dos animais aparenta estar saudáveis na época do diagnóstico clínico, mas quando desenvolvem a doença podem apresentar os seguintes sintomas:
-Apatia (desânimo, fraqueza, sonolência);
-Perda de apetite;
-Emagrecimento rápido;
-Feridas na pele, principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda (que demoram a cicatrizar);
-Pelos opacos, descamação e perda de pelos;
-Crescimento anormal das unhas (onicogrifose) com o avanço da doença;
-Aumento abdominal (“barriga inchada” pelo aumento do fígado e do baço);
-Problemas oculares (olho vermelho, secreção ocular);
-Diarréia, vômito e sangramento intestinal.
Onicogrifose em cão sintomático











5. Como a Leishmaniose Visceral Canina pode ser prevenida?

O combate ao mosquito, com o uso de inseticidas no ambiente e de repelentes nos cães, associado às práticas de educação da população em relação à posse responsável e controle da natalidade canina, identificação rápida e controle dos reservatórios e emprego de medidas de saneamento básico eram, até então, as únicas medidas de controle da enfermidade. Atualmente, já existe uma vacina disponível que protege os cães, evitando o desenvolvimento da doença.
O programa vacinal deve ser associado às demais medidas de controle da enfermidade descritas acima.

VACINA
6. Como foi desenvolvida a Vacina Leishmune?

A vacina Leishmune foi desenvolvida pela equipe da Profa. Dra Clarisa B. Palatnik de Sousa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O desenvolvimento da vacina conta com 23 anos de pesquisa, sendo os últimos 5 anos realizados em parceria entre a UFRJ e a Fort Dodge, líder mundial em vacinas para cães e gatos. Esta parceria resultou no aprimoramento do produto e no seu desenvolvimento em escala industrial.

  
7. Qual a proteção conferida pela Leishmune?

Inúmeros estudos realizados em cães de áreas de grande incidência da doença demonstraram que a vacina confere proteção de 92 a 95%. Ou seja, de cada 100 cães vacinados, 5 a 8 animais não irão desenvolver resposta imunológica adequada, permanecendo, assim, suscetíveis à doença.
Como toda vacina, a resposta adequada e conseqüente proteção do animal, é diretamente relacionada à competência imunológica individual. Entre 2004 e 2008 foram vacinados mais de 65.000 cães, apresentando 97% de proteção a campo, segundo os médicos veterinários que utilizaram a Leishmune.



8. Qual o programa de vacinação preconizado para a Leishmune?

O programa indicado é o uso da vacina em cães sadios e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina, a partir dos 4 meses de idade. O protocolo completo de vacinação é composto por 3 doses, respeitando um intervalo de 21 dias entre as aplicações. A revacinação deverá ser feita 1 ano após a primeira dose e repetida anualmente, proporcionando a manutenção da resposta imune, principalmente celular.
O cão só é considerado protegido 21 dias após a terceira dose de Leishmune. Se o animal estiver previamente incubado ou infectar-se durante o programa de vacinação, Leishmune não impedirá o desenvolvimento da doença, nem o aparecimento dos sintomas. Porém, nestes casos a vacinação não irá piorar o quadro do animal.

Coleta de sangue
 9. Posso vacinar um cão com teste positivo para a Leishmaniose Visceral Canina?

Não. Segundo as indicações de bula, a vacina deve ser usada somente para a prevenção da Leishmaniose Visceral Canina e não como tratamento. Por isso, é necessária a realização do teste sorológico previamente à vacinação, para que apenas cães sadios e livres da infecção sejam vacinados.






10. O que o cão pode apresentar depois da aplicação da vacina?

Cerca de 25% dos cães podem responder à vacinação demonstrando dor e/ou inflamação transitória no local da aplicação, que geralmente regridem em poucos dias.

  
11. A vacina Leishmune pode provocar a Leishmaniose?

Não, uma vez que além de se tratar de um produto inativado, a vacina é composta apenas por uma subunidade da Leishmania.
Na verdade, trata-se de uma vacina produzida com tecnologia especial, que emprega apenas uma das proteínas do protozoário, capaz de induzir uma resposta imunológica eficaz e duradoura.
  

12. Para que serve o Atestado de Vacinação da Leishmune?

O atestado é um registro do programa completo de vacinação de cada cão.
Nele, constam todas as informações referentes a:
Exame de diagnóstico prévio;
Datas das vacinações;
Comum acordo do Médico Veterinário e do proprietário em relação ao esquema de vacinação;
Este atestado é composto por 2 vias: uma ficará com o Médico Veterinário e a outra com o proprietário do cão.

  
13. Posso contrair a doença se for picado por um flebótomo infectado?

Apesar de o homem possuir uma resposta imunitária muito mais eficaz contra a leishmania do que o cão, ele pode sim contrair a doença. Estas chances aumentam especialmente em crianças, idosos ou adultos com a imunidade prejudicada, como por exemplo, portadores do vírus da AIDS. O tratamento, quando necessário, possui uma elevada taxa de sucesso.
  
14. Como a coleira Scalibor® protege o meu cão?

O modo de ação da Scalibor® baseia-se principalmente no efeito repelente do flebótomo, evitando que este pique o cão. Um flebótomo que não pica não transmite a Leishmaniose.







15. Que provas existem que demonstram que estes produtos têm uma boa eficácia?

Dos produtos disponíveis no mercado, somente a coleira Scalibor® é a que possui vários trabalhos demonstrando uma real eficácia na prevenção da Leishmaniose. Vários artigos científicos referentes a estudos realizados em países como a França, Espanha, Itália, Irã e Brasil já foram publicados. Milhares de cães participaram dos testes em diferentes regiões com diferentes realidades, demonstrando que independentemente do cão, raça, idade e região, Scalibor® é comprovadamente a melhor alternativa para proteger o cão e o seu dono.



16.Consigo proteger o meu cão de 100% das picadas do flebótomo?

Infelizmente não é possível se obter uma eficiência de 100%, pois a proteção não depende somente do produto, mas também do próprio animal e do seu dono. Scalibor® oferece a mais alta proteção, ao redor de 95% por vários meses. Outra vantagem da utilização da Scalibor® é a possibilidade de se usar outros produtos repelentes e vacinas em conjunto com a coleira.



17. O que mais posso fazer para prevenir a picada do flebótomo?

Atitudes simples - como a limpeza de quintais através da remoção de fezes e restos de folhas e frutos em decomposição, por exemplo - ajudam a combater a doença, uma vez que o mosquito transmissor coloca seus ovos em locais ricos em matéria orgânica. Manter o seu cão dentro de casa no período de maior atividade do mosquito, ou seja, desde o entardecer até o amanhecer. Uso de inseticidas e repelentes dentro de casa. Instalação de telas com malha fina nas portas e janelas, evitando assim a entrada do vetor dentro de casa.



18. O que deve-se fazer ao ter certeza de que um cão está contaminado?

A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença infecciosa não contagiosa.
A Organização Mundial de Saúde não recomenda a eutanásia como método de controle único da LVC. Porém, o Ministério da Saúde não aceita o tratamento, apenas reconhece a vacina. Países de 1º mundo, como Espanha, França, Itália e Alemanha tratam seus animais regularmente seguindo as restriçoes e os cuidados criteriosos para que os mesmos não espalhem a doença..

A Constituição Federal do Brasil garante ao proprietário que o mesmo não é obrigado a sacrificar o seu cão, pois é sua propriedade, e se o Poder Público o fizer, poderá ser acionado por crime de Abuso de Autoridade (o servidor público) e ainda responder por danos materiais e morais, se assim o desejar o proprietário.

 Não acompanhamos animais contaminados mas, caso seja a vontade dpo proprietário, recomendamos o tratamento do animal desde que com o acompanhamento e responsabilidade de médico veterinário habilitado para garantia do proprietário, seu animal e de toda a população.

Frisamos que trabalhos científicos respeitáveis apontam como métodos efetivos de controle da doença o uso regular de coleiras e produtos inseticidas nos cães e o desenvolvimento de vacinas, não sendo, de modo algum, a eutanásia como método único  de controle da LVC.



19. O tratamento pode curar meu cão?

A LVC é uma doença tratável clinicamente, mas como a grande maioria das doenças causadas por protozoários (ex: Doença de Chagas nos seres humanos), o portador geralmente não obtém a cura parasitológica, assim no cão como no ser humano.
O que ocorre no tratamento é a remissão dos sintomas através do controle da evolução da doença no organismo do animal.
A cura parasitológica não existe.
Não acompanhamos animais contaminados mas, caso seja a vontade dpo proprietário, recomendamos o tratamento do animal desde que com o acompanhamento e responsabilidade de médico veterinário habilitado para garantia do proprietário, seu animal e de toda a população.



20. DICAS PARA MANTER SEU AMIGÃO BEM LONGE DA LVC:

Aplicar produtos repelentes de efeito residual
Banho semanal bem cheiroso, profissional.

Ajudar seu amigão a se defender, ele não saberá sozinho!


Coleira repelente eficaz
Detetização do ambiente

VACINA LEISHMUNE
XÔ para carrapatos, mosquitos e pulgas!
PROMÉRIS NELES!


Olha aí o nosso amigo diário....na tomada direto e reto!

Retirar fezes, folhas, material orgânico de 8-8 horas!
O mosquito não vai encontrar ambiente propício!




                                                  

Até o ventilador ajuda contra o flebótomo!